Quando iniciamos nosso processo de busca pela espiritualidade tendemos a achar que nossa aparência pode ser deixada em segundo plano.
Se somos um ser espiritual com uma experiência na matéria, então a materialidade se faz necessária.
Uma das necessidades básicas do ser humano é se sentir incluso, aceito e reconhecido. Para tal, sua auto estima e auto confiança precisam ser levadas em consideração. E esse processo se inicia com a auto aceitação.
Uma das formas de se auto aceitar é se sentir belo, um dos arquétipos importantes na vida do ser humano. Se sentir bonito, é saudável e pode curar questões relacionadas com a auto imagem.
Sendo uma necessidade primordial, ao se sentir belo, a pessoa entra em relaxamento porque se aceita. Ou seja, sai da constante cobrança de uma padrão de beleza inatingível imposto pela mídia e sociedade.
Quando vamos preenchendo nossas necessidades básicas, nos permitimos olhar pra dentro e nos autoconhecer.
O fato de sair da busca pela aparência, e se perceber belo, nos integra para buscar algo além, pois a beleza individual entra em ressonância com a beleza do Universo que é a nossa própria essência.
Quando reconhecemos a beleza fora, internalizamos essa virtude e aumentamos nosso potencial de reconhecimento como parte da beleza universal. Ao se aceitar, a pessoa passa pela processo cognitivo de se aprovar, se validar e de reconhecer seu merecimento. Este, entra em ressonância com a prosperidade e traz todo potencial individual que esta pronto para ser acessado e vivenciado na matéria.
A beleza pode ser uma das ferramentas de autoconhecimento e pode potencializar de fora para dentro a auto aceitação, gerando uma mudança de comportamento e paradigma sobre si mesmo.
Andrea Roque Neiva