Ser feliz ainda é algo que gera muita confusão nos dias de hoje. Muita confusão entre o ter e o ser.
Pra ser feliz é preciso antes, discernir sobre os conceitos de felicidade.
Felicidade é um estado de espírito que requer escolha e especialmente o autoconhecimento.
Quando nos conhecemos e passamos pelo processo de desintoxicação dos conceitos pré-estabelecidos, iniciamos um processo de construção de nossa identidade verdadeira. Essa construção traz aceitação, uma vez que entendemos que estamos no lugar certo, fazendo o que devemos fazer, para cada momento de nossa vida e que as experiências nos trazem sempre aprendizado, que por sua vez colaboram com nosso processo evolutivo.
A partir dessa premissa, passamos a viver a vida com menos cobrança e com mais sabor de desfrutar das experiências como possibilidade de flexibilizar nossa ótica e vivenciar novas formas.
Quanto mais vivemos a vida com esse olhar, mais vamos nos integrando a ela e nos integrando interiormente. Esse integrar nos preenche de motivação e somos direcionados por nossa essência que nos guia para situações que sempre poderão nos fornecer dados para uma nova espiral de experiências.
A cada escolha podemos ser uma nova versão, com mais consciência, liberdade e legitimidade. Esse processo nos libera de padrões e amarras pesadas de passados, de incompreensões e permite que desfrutemos das situações com mais alegria e motivação.
Desse modo ser feliz passa a ser um exercício que preenche a vida com motivações internas e não externas. Não se depende mais de fora para acessar esse estado de ser. Simplesmente já se é feliz quando desejamos escolher que pra ser feliz precisamos dar as mãos ao Universo e agradecer por tudo que recebemos, tendo escolhido de forma consciente ou não.
Cada escolha faz parte do processo de se experimentar e se conhecer e esse processo contínuo nos leva a evolução. Só de sabermos disso, já olhamos a vida diferente e escolhemos que vale a pena viver a cada instante!
Isso é ser feliz.
Andrea Roque Neiva